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10 hacks para identificar golpistas em seu negócio

O aumento no número de golpes financeiros não é mais novidade. Cada vez mais essas fraudes acontecem de modos diferentes e criativos. Mas, após ler este artigo, você saberá diferentes formas de se precaver contra possíveis golpistas. Boa leitura!

Mesmo o empresário sendo cauteloso na hora de aprovar o crédito, ainda assim convive diariamente com os riscos de fraudes nas vendas a prazo. Por isso, além de cuidar da inadimplência com ferramentas de consulta e análise de crédito, é necessário adotar medidas práticas para se proteger e evitar golpes.

Esses golpes não são exclusivos do nosso momento atual, as fraudes no comércio são tão antigas quanto a própria atividade comercial. Assim como as tecnologias e os meios de pagamento evoluíram, os criminosos também adaptaram os seus meios a fim de enganar os comerciantes.

Por isso, é fundamental conhecer algumas dicas que ajudam a identificar possíveis golpes no seu comércio. E para ajudá-lo com esse problema, listamos tudo o que você precisa saber - desde como analisar documentos falsos até entender qual é o comportamento dos golpistas.

Seja para colaboradores, fornecedores ou clientes, o primeiro passo para identificar fraudes é validar a identidade, de modo a  saber se elas realmente são quem dizem ser. Portanto, comece analisando os documentos: 

1) Hack de documentos: verifique cada característica dos documentos, ou seja, o material utilizado, posicionamento e tamanho dos brasões, dados da idade e sua numeração, fotografia, assinaturas e marcas d’água. Peça ao menos 2 documentos originais e o comprovante de residência. Assim, é possível observar pequenas diferenças nas informações fornecidas, uma vez que os falsários aproveitam as menores  variações na identificação para enganar o comerciante.

Caso em um primeiro momento de análise tenha ficado alguma dúvida sobre a validade das informações, utilize-se do segundo hack.

2) Hack da comparação: compare os documentos recebidos com outros documentos originais. Dê preferência para realizar essa análise mais profunda a algum local reservado, evitando fazer isso em frente ao cliente. É importante observar se as características presentes no documento original, o qual você utilizará para a comparação, estão no documento suspeito. Porém, não se preocupe se não conseguir observar nada distinto, ainda poderá dispor de outros hacks. 

3) Hack da consulta: lembre-se de consultar o CPF do indivíduo e verificar seu score. É importante saber se o cliente tem dívidas, histórico negativo ou positivo de pagamentos, possibilitando uma venda com mais segurança para a empresa. 

4) Hack do CPF: caso os documentos aparentem ser todos legítimos, mas você continue com a “pulga atrás da orelha”, faça um simples teste. Análise o antepenúltimo (9º) dígito do documento, ele indica a região fiscal responsável pela inscrição. Depois,  identifique se a região do documento é compatível com a história do cliente, porque,  muito provavelmente,  ele não saberá sobre isso. Para saber mais a respeito do número de inscrição de cada região, clique aqui. 

Além de documentos, analise o comportamento.

É claro que examinar todos os documentos para saber se são autênticos ou não pode se tornar uma tarefa extremamente difícil, levando-se em conta que algumas falsificações não são reconhecidas nem por software de última geração. Por isso, torna-se mais eficiente analisar o comportamento e os possíveis sinais de um golpe.

Nesses momentos, a grande arma da pessoa responsável em efetivar a venda é a observação. Se você estiver atento a alguns detalhes, poderá detectar golpista com facilidade:

5) Hack da observação: comprar produtos sem se preocupar com a cor, tamanho, preço ou prazo de pagamento é um comportamento suspeito. É comum os golpistas não escolherem o produto a partir dessas características citadas. Na realidade, eles dão preferência a produtos de maior valor. Por isso, é importante ficar de olho e atento a comportamentos fora dos padrões.

6) Hack do endereço: uma simples conversa durante o atendimento pode revelar indícios de fraude. Por exemplo, ao desconfiar do cliente, verifique o endereço fornecido pelo consumidor e veja no Google Maps. Basta inventar um nome de rua e perguntar se fica próxima à casa do cliente. Qualquer sinal de hesitação pode indicar risco de fraude.

7) Hack do certificado: É importante solicitar o certificado digital, pois ele tem a função de uma identidade eletrônica de uma pessoa ou empresa. Funciona como uma carteira de identificação virtual e permite que documentos sejam assinados à distância com o mesmo valor jurídico da assinatura feita de próprio punho no papel, mas sem que ela precise de reconhecimento de firma em cartório. Saiba mais. 

8) Hack da linguagem corporal: fique atento a alguns tipos de padrões de linguagem corporal, tais como suor em abundância, inquietude, não consegue olhar nos olhos do vendedor. Geralmente, são sinalizações de quem planeja fazer algo de errado.

9) Hack da maquininha de cartão - todo cuidado é pouco.

É nítida a importância das maquininhas de cartão para o comércio. Para se ter uma ideia, do total transacionado em 2021, R$ 1,6 trilhão refere-se a transações com o cartão de crédito, alta de 36,6% sobre 2020. 

Ou seja, não dispor de maquininha de cartão o coloca em uma situação em que deixa de ganhar uma grande parcela das vendas!

Deste modo, sabendo da importância desse dispositivo para o comércio, os golpistas agem das seguintes formas:

• Venda de maquininha falsa: um representante comercial pode aparecer na sua loja oferecendo uma maquininha de cartão com taxas baixíssimas. Porém, o equipamento é falso e vai transferir o valor das suas vendas direto para a conta do criminoso.

• Troca da maquininha na loja: neste golpe, o criminoso, disfarçado, vai até a sua loja fazer uma compra. Enquanto seus vendedores estiverem distraídos, o golpista fará a troca da maquininha de cartão por uma falsa. Em seguida, irá transferir o dinheiro e capturar os dados dos seus clientes.

Por iso, é importante verificar o fornecedor do equipamento (se possível, fazer uma consulta) e sempre comprar o produto original. Certifique-se de que os funcionários da empresa saibam que não devem deixar a máquina de cartão nas mãos do cliente, assim como devem se atentar ao pagamento.

10) Hack do protocolo: criar protocolos para a concessão de crédito e treinar os colaboradores para isso é uma iniciativa muito assertiva e reduz exponencialmente o número de clientes inadimplentes. Seguir o protocolo e analisar o crédito pode impedir fraudes.

Perdas por fraudes são irrecuperáveis e representam prejuízo líquido e certo para o seu negócio. Por isso, é importante conhecer e praticar os 10 hacks para identificar golpes.

Caso tenha ficado com alguma dúvida sobre o conteúdo ou precise de algum auxílio para combater a inadimplência, nossa equipe está à disposição para ajudá-lo. Clique aqui e entre em contato!

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