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Equipe ACIC
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Os Desafios das Empresas frente ao Custo de Energia Elétrica no Brasil

As margens de lucro, que já eram apertadas devido à concorrência acirrada e às pressões econômicas, agora estão ainda mais comprimidas por uma despesa mensal que parece fora de controle.

Nos últimos anos, as empresas brasileiras vêm enfrentando um desafio crescente que afeta diretamente a sua competitividade e sustentabilidade: o aumento contínuo das tarifas de energia elétrica

O que antes era um custo operacional previsível e relativamente controlado, hoje se tornou uma das principais preocupações para os gestores e empresários de diversos setores. 

À medida que as contas de energia se tornam cada vez mais onerosas, muitas empresas se deparam com uma encruzilhada: como manter a rentabilidade e o crescimento em um cenário onde os custos energéticos são tão voláteis sem repassar este aumento aos clientes?

Essa realidade não é exclusiva de um segmento específico. 

Indústrias, comércios e serviços de diferentes portes estão sentindo o peso desse custo em suas operações diárias. 

As margens de lucro, que já eram apertadas devido à concorrência acirrada e às pressões econômicas, agora estão ainda mais comprimidas por uma despesa mensal que parece fora de controle. Diante disso, torna-se crucial entender o impacto dessas tarifas e explorar alternativas para minimizar seus efeitos, garantindo a sobrevivência e o crescimento dos negócios.

 

O Impacto das Tarifas de Energia no Setor Empresarial

Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), as tarifas de energia elétrica tiveram um aumento médio de 7,5% em 2022, impactando diversos setores da economia brasileira1.

As indústrias de manufatura, que são altamente dependentes de energia elétrica, sentiram esse impacto de forma mais intensa. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), os custos com energia podem representar até 40% das despesas operacionais em segmentos como a metalurgia e fabricação de materiais de construção2

Esse aumento nos custos reduz as margens de lucro e limita a capacidade de investimento e expansão dessas empresas.

No setor de comércio e serviços, o cenário não é diferente. Pequenas e médias empresas enfrentam dificuldades para absorver os reajustes tarifários sem repassar os custos aos consumidores, o que pode resultar em perda de competitividade e redução nas vendas.

Uma pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) indicou que cerca de 65% dos empreendedores consideraram o alto custo da energia elétrica como um dos principais obstáculos para o crescimento de seus negócios em 20223.

A imprevisibilidade nesta despesa com energia também contribui para a insegurança financeira das organizações. 

Fatores como crises hídricas, que geram o acionamento de usinas termelétricas mais caras, e a flutuação nos preços de combustíveis fósseis, dificultam o planejamento financeiro de longo prazo. 

Em 2021, por exemplo, a crise hídrica resultou em acréscimos significativos nas contas de luz devido à implementação da bandeira tarifária de escassez hídrica, elevando os custos em até 6,78% adicionais para os consumidores empresariais4.

Além disso, a dependência de fontes de energia tradicionais e a falta de investimentos em fontes renováveis e soluções de eficiência energética agravam ainda mais a situação. 

Empresas que não diversificam suas matrizes energéticas ficam mais vulneráveis às variações de preço e instabilidades do setor elétrico nacional.

Diante desse contexto desafiador, torna-se imperativo que as empresas recorram a alternativas viáveis para mitigar os impactos dos altos custos de energia, garantindo, assim, a sua sustentabilidade e competitividade no mercado. 

Opções como a migração para o Mercado Livre de Energia, investimentos em energias renováveis e a adoção de práticas de eficiência energética têm se mostrado eficazes para controlar e reduzir despesas com a energia elétrica.

 

Alternativas para Reduzir o Impacto dos Custos Energéticos

Com o crescente impacto dos custos de energia elétrica no Brasil, as empresas devem adotar medidas estratégicas para reduzir o impacto desta despesa, garantindo a sua competitividade no mercado. 

A seguir, exploramos algumas alternativas viáveis, destacando suas vantagens e desvantagens.

 

Mercado Livre de Energia

O Mercado Livre de Energia é um ambiente de contratação no qual as empresas podem negociar diretamente com geradores e comercializadores de energia elétrica. Ao contrário do mercado regulado, em que as tarifas são definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no Mercado Livre as empresas têm a liberdade de escolher seus fornecedores e negociar contratos personalizados, o que pode resultar em custos mais baixos.

Como Funciona:

  • Empresas compram energia diretamente de fornecedores, escolhendo entre diferentes opções de preço, prazo e fonte de geração.

  • É possível adquirir energia de fontes renováveis, como solar, eólica ou biomassa, o que pode melhorar a sustentabilidade da empresa.

Aplicação:
Essa alternativa é ideal para grandes consumidores de energia, como indústrias e grandes comércios, que dispõem de maior capacidade de gerenciar contratos e demandas de energia. Para pequenas empresas, a migração pode ser mais complexa e envolver custos adicionais, entretanto, pode ser viável com o apoio de consultorias especializadas.

Investimentos em Eficiência Energética

Investir em Eficiência Energética significa adotar tecnologias e práticas que permitem à empresa realizar suas operações com menor consumo de energia, sem comprometer a produtividade ou a qualidade dos produtos e serviços.

Como Funciona:

  • Implementação de sistemas de automação para controlar o uso de energia, como sensores de movimento para iluminação ou sistemas de climatização mais eficientes.

  • Substituição de equipamentos antigos por versões mais eficientes, como motores elétricos de alta eficiência ou lâmpadas LED.

  • Otimização de processos industriais para reduzir o desperdício de energia.

Aplicação:
Essa estratégia é aplicável a qualquer tipo de empresa, independentemente do setor ou tamanho. Embora exija um investimento inicial, a economia gerada no médio e longo prazos pode ser significativa, especialmente em segmentos que demandam alta intensidade energética.

Geração de Energia Própria

A Geração de Energia Própria envolve a instalação de sistemas que permitem à empresa produzir a sua própria eletricidade, geralmente utilizando fontes renováveis, como a solar ou eólica.

Como Funciona:

  • Energia Solar Fotovoltaica: Instalação de painéis solares no telhado ou em áreas disponíveis para converter a luz do sol em eletricidade. Esse é o tipo mais comum de geração própria, especialmente para empresas com grandes áreas disponíveis.

  • Energia Eólica: Utilização de turbinas eólicas para converter a energia do vento em eletricidade, sendo mais comum em áreas com ventos constantes e fortes.

Aplicação:
Essa alternativa é especialmente vantajosa para empresas localizadas em regiões com alto potencial solar ou eólico. Além de reduzir a dependência da rede pública, a geração própria pode resultar em grandes economias no longo prazo, especialmente após o retorno sobre o investimento inicial, em média de 3 a 7 anos, dependendo da capacidade instalada e do consumo.

Contratação de Energia de Fontes Renováveis

A Contratação de Energia de Fontes Renováveis é uma alternativa na qual a empresa opta por comprar energia diretamente de usinas que geram eletricidade a partir de fontes renováveis, como solar, eólica, hidrelétrica, ou biomassa.

Como Funciona:

  • Empresas firmam contratos de longo prazo (PPA - Power Purchase Agreement) com usinas renováveis, garantindo uma tarifa fixa por um período definido.

  • Essa energia é então distribuída através da rede elétrica, com a garantia de que a origem é renovável.

Aplicação:
Essa alternativa é ideal para empresas que desejam reduzir o seu impacto ambiental sem a necessidade de investir em infraestrutura própria para geração de energia. É uma opção interessante para grandes consumidores que desejam se posicionar como sustentáveis e aproveitar benefícios fiscais relacionados ao uso de energias limpas.

 

Evento sobre o Mercado Livre de Energia

A busca por alternativas para reduzir o impacto desse custo não é apenas uma questão de economia, mas também de sobrevivência em um mercado cada vez mais competitivo e globalizado.

Explorar o Mercado Livre de Energia oferece uma oportunidade para as empresas negociarem diretamente junto aos fornecedores, obtendo melhores tarifas e maior previsibilidade financeira.

Por todos esses motivos, a ACIC elaborou um evento para que você entenda melhor as características deste mercado, facilitando a contratação do serviço por meio de um parceiro de confiança e qualidade. A Enel Trading é comercializadora de energia da Enel no Brasil, com ampla presença nacional e consultores especializados para oferecer as melhores condições no Mercado Livre.

Clique aqui e faça a sua inscrição de forma gratuita.


 

Referências:

  1. Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)

  2. Confederação Nacional da Indústria (CNI)

  3. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE)

  4. Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)




 


Equipe ACIC| Desafios, Custo, Energia-elétrica, Brasil, ACIC, Enel, Mercado-Livre-de-Energia

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