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Adriana Flosi
Adriana Flosi
Presidente da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC)

Um ecossistema inovador e a passagem para o futuro

Um recente relatório do Banco Mundial para o Brasil aponta que depois de dois anos, a economia fechará 2017 com crescimento de 0,7% e de 2,3% em 2018. Pontos percentuais acima ou abaixo, a relevância, na verdade, está no rumo. Campinas e região aguardam uma recuperação no mercado de trabalho, mesmo lenta, que possa acenar com a redução da taxa de desemprego, estabilização do poder de compra e retomada da atividade industrial.

Porém, o retorno à normalidade não basta. É pouco para aqueles cuja pretensão é fazer parte de forma ativa do processo de transformação dos agentes econômicos, provocado pelo ritmo das rupturas tecnológicas às quais estamos todos sujeitos, quer queiramos ou não.  As políticas públicas podem não ter a marcha ideal, levando em conta o período pré-eleitoral em que aos poucos ingressamos. Cabe, então, aos agentes que formam o setor privado assumir a responsabilidade que cabe a cada um.

Guardadas as características e situação de cada setor e empresas, há uma direção essencial apontando para a necessidade de inovar. No ranking global de competitividade apresentado em setembro pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil finalmente evoluiu devido ao avanço no pilar “inovação”, um dos 12 avaliados no estudo.

O cenário competitivo apontado pelo organismo internacional chama atenção, porém, para alguns critérios relativos à eficiência, em nível mundial. Entre eles, destaco a dificuldade de empresas e sociedade para transformar conhecimento em produtos e serviços para a população. Acredito que esse é um diferencial positivo para o Brasil em geral e para região de Campinas em particular, já que o relatório aponta para o avanço brasileiro na capacidade de empresas absorverem tecnologia.

Vislumbro essa vantagem devido à vocação de Campinas para produzir conhecimento, além de atrair e capacitar os agentes que compõem um ecossistema propício para tanto. Um exemplo recente foi o mês de outubro, dedicado a muitas ações com tema “empreendedorismo”, a cidade foi impactada por atividades que trouxeram a inovação como o motor de mudança determinante para ganhos reais de produtividade, competitividade, oportunidade e intensidade tecnológica aplicada às empresas de todos os portes. Uma dessas atividades, reuniu 2 mil pessoas e foi capitaneada pela Associação Comercial.

No varejo, sabemos que os grandes desafios exigem respostas rápidas para desenvolver, solucionar, comunicar e disseminar ferramentas capazes de responder ao consumidor do século vinte e um. Não há mais espaço para respostas lineares, analógicas. Aqueles que assimilarem esse conceito irão além da recuperação gradativa da economia. Aos que desejam mais, está reservado o futuro.


Adriana Flosi|

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