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As redes sociais estão influenciando cada vez mais na hora da compra

Para Luis Rasquilha, o empreendedor precisa se preparar para o mundo virtual

É previsto que este ano o E-commerce, ou comércio virtual, movimente R$ 8,9 bilhões na RMC, e R$ 4,6 bi em Campinas. A cidade representa  um total de 18,5% da movimentação financeira nacional do e-commerce, bem como a movimentação dos pedidos. Os segmentos mais procurados são de moda, automotivo e eletrônicos. 

Porém, ter uma loja virtual não é uma tarefa simples. De acordo com Luis Rasquilha, CEO da Inova Consulting e da Inova Business School, a primeira coisa que um empreendedor precisa ter em mente ao levar sua loja ao universo virtual é que o mundo digital não é apenas uma extensão do mundo físico. "Canso de ver lojas online que são meras exposições de produto, sem interação, sem vida. É melhor comprar na loja que no site”, diz. É preciso entender também que o ambiente online é muito mais complexo e mais rápido do que estamos acostumados, para Rasquilha é um desafio novo que não deve ser ignorado.

O celular e a internet estão sendo usados cada vez mais para compras, desde a parte da pesquisa de preços e produtos, até o pagamento. As empresas precisam acompanhar a tecnologia e saber como usá-la, pois o mundo do varejo e do empreendedorismo está dominado por ela. "A grande vantagem da tecnologia é que ela permite ajustar e direcionar a oferta e a mensagem como ninguém”, aponta Rasquilha. As redes sociais são uma forma de enviar essa mensagem de maneira eficaz.

Redes Sociais

De acordo com a pesquisa de consumidores da Total Retail de 2016, 56% dos consumidores que navegam nas redes sociais buscam ler avaliações, comentários e feedback dos produtos online, e 58% busca receber ofertas promocionais. A pesquisa aponta também que 69% dos consumidores têm uma impressão positiva depois de interagir com uma marca via redes sociais e afirmam que isso faz com que eles a valorizem. Porém, engajar um consumidor através de uma rede social é um desafio, é preciso ser criativo e identificar o público alvo para criar um conteúdo feito especialmente para ele. Segundo Rasquilha, conteúdo é tudo. "Para ter seguidores na área profissional e empresarial basta disponibilizar conteúdos que as pessoas queiram ler, ajustados às suas necessidades e demandas”, diz. Ele ainda completa que essa informação precisa ser relevante, atualizada e de fácil compreensão.

As redes sociais podem também ser aliadas do pequeno empreendedor que ainda não pode investir em um comércio online. Plataformas como o Facebook ou Instagram são uma boa opção com baixo, ou quase nenhum custo, porém Rasquilha diz que é necessário um comprometimento com a rede. ”Basta estar presente e manter uma regularidade de postagens sobre o tema ou produto a vender”, completa. 

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