Carros híbridos e elétricos alcançam recorde de vendas em 2024; confira os modelos mais vendidos

Carros híbridos e elétricos alcançam recorde de vendas em 2024; confira os modelos mais vendidos

Foram mais de 177 mil veículos vendidos em 2024

As vendas de carros elétricos e híbridos zero km tiveram alta de quase 90% em 2024. Os dados são da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).

A entidade aponta que 177.538 veículos eletrificados foram vendidos no ano passado, contra 93.927 automóveis em 2023.

 

“Foi um ano espetacular para a eletromobilidade, um ano de crescimento sustentável e números muito expressivos”, disse Ricardo Bastos, presidente da ABVE.

 

A previsão para o ano era de 150 mil emplacamentos. Mas, em agosto, a ABVE já indicava que a comercialização de híbridos e elétricos no país havia ultrapassado toda a soma do ano anterior.

 

Veja quais foram os 10 carros elétricos e híbridos mais vendidos de 2024:

  1. BYD Song Plus GS: com 16.855 unidades;

  2. BYD Dolphin Mini (com 4 lugares): com 13.412 unidades;

  3. Toyota Corolla Cross XRX: com 11.322 unidades;

  4. BYD Dolphin GS: com 11.274 unidades;

  5. BYD Dolphin Mini (com 5 lugares): com 6.702 unidades;

  6. GWM Haval H6 HEV: com 6.321 unidades;

  7. GWM Haval H6 PHEV 19: com 4.771 unidades;

  8. GWM Haval H6 PHEV 34: com 4.658 unidades;

  9. GWM Haval H6 HEV GT: com 4.438 unidades;

  10. BYD Song Pro GS: com 3.950 unidades

 

Nem todo híbrido é igual

Carro eletrificado inclui tanto o totalmente elétrico quanto o híbrido. Mas os híbridos são separados em diferentes tecnologias que ajudam a reduzir o consumo de combustível — ou mesmo para eliminá-lo em alguns momentos.

No mercado, temos os seguintes modelos híbridos:

  • PHEV: veículos movidos pela junção de bateria com motor a combustão, e precisam de recarga em tomada ou eletropostos, mas podem também utilizar o sistema tradicional de motores como gerador para recarga da energia elétrica. Nesses casos, o consumo de combustível pode variar entre 20 e 40 quilômetros por litro. Em praticamente todos os automóveis dessa categoria é possível dirigir alguns quilômetros sem consumir uma gota de gasolina.

  • HEV: veículos movidos pela junção de bateria com motor a combustão, mas com recarga da energia ocorrendo por meio do funcionamento do próprio carro — sem uso de tomada ou eletroposto. Neste caso, podem não conseguir andar apenas com tração elétrica, e a autonomia geral (bateria + combustível) é menor que os PHEV.

  • HEV Flex: funciona exatamente como um HEV, com opção de utilizar etanol como alternativa à gasolina.

  • MHEV: veículos movidos exclusivamente por motor a combustão, com sistema elétrico adicionando pouca potência em alguns momentos ou reduzindo consumo de combustível.

 

Segundo a ABVE, as vendas de elétricos e híbridos ficaram divididas desta forma:

  • Híbrido plug-in (PHEV): 64.009 unidades;

  • Totalmente elétrico (BEV): 61.615 unidades;

  • Híbrido pleno flex (HEV): 20.277 unidades;

  • Híbrido leve ou micro-híbrido (MHEV): 16.185 unidades;

  • Híbrido pleno (HEV): 15.271 unidades.

 

Os modelos mais baratos são os híbridos leves, mas ainda assim eles não foram os mais vendidos de 2024. O campeão de emplacamentos é o híbrido plug-in, com 36,09%.

Junto com os totalmente elétricos, que representam 34,74% das vendas, o grupo representou 71% de todos os carros zero km eletrificados vendidos no Brasil.

Em 2023, foram 52.359 carros híbridos plug-in e totalmente elétricos vendidos, contra 125.624 veículos em 2024. O crescimento é de 140% em um ano.

 

ABVE vai desconsiderar os MHEV em 2025

A ABVE comunicou que vai passar a desconsiderar as vendas de híbridos leves em 2025, para aqueles que não conseguem tracionar as rodas.

 

“Para a ABVE, é importante manter o foco na eletrificação real, ou seja, no crescimento da nossa indústria, na contribuição ao meio ambiente, nas vantagens econômicas efetivas e no esclarecimento do consumidor quanto ao que ele pode obter de retorno de cada uma das tecnologias”, comentou Bastos.

 

Para a entidade, os modelos como os Fiat Pulse e Fastback híbridos, não colaboram com grande redução na emissão de gases do efeito estufa, além do CO2.

 

 

FONTEg1.globo.com
 


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